O que esperar de 2013?

Meus amigos, peço desculpas por não ter escrito com tanta frequência ultimamente no blog, devido a dedicação ao meu trabalho de conclusão de curso na faculdade. Embora tenha ocorrido tudo bem, confesso que tive muitos problemas de ansiedade.

Finalizada esta etapa, outro fator que me preocupa é o que podemos esperar para o próximo ano. Quais oportunidades de negócio se apresentarão, qualificação, crescimento profissional e escolhas de carreira …?

Para os empreendedores 2013 será mais um ano de adversidades e incertezas no cenário econômico, somados ao crescimento pífio do PIB, como já estão acostumados a lidar até com certa destreza, pois fazem acontecer e não esperam milagres governamentais/macroeconômicos. Já com relação aos que são funcionários ainda, este é o momento para se esforçar e pleitear um crescimento mais em longo prazo, pois a promoção só virá se buscar mais qualificação profissional para poder ajudar a empresa a lidar com a desaceleração do crescimento nacional.

Ao certo, devemos mais do que esperar no ano que se avizinha. Nós precisamos fazer acontecer, pois os últimos anos de “boom” da nossa economia resultaram em oportunidades para todos, mas em 2013 só os melhores sobreviveram.

Manifesto da FIESP que fez Dilma baixar o preço da energia

O manifesto em vídeo de Paulo Skaf foi feito com intuito de divulgar o abaixo assinado feito pela FIESP, que influenciou  a opinião pública e pressionou a presidente (relutante quanto a presidenta) Dilma baixar as taxas da energia produzida e consumidas no país.

Depois dizem que manifestação pública nesse país não serve pra nada …

Se for bem organizada serve e ainda pode mudar muita coisa.

3 estratégias de Porter para sua empresa superar a concorrência

Devido a alta competitividade das empresas na atualidade é cada vez mais necessário buscar conhecimento de técnicas comprovadas que auxiliem os empreendedores a obterem vantagens competitivas.

Segundo Porter, existem 3 estratégias principais que devem ser adotadas pelas organizações de acordo com seu momento no mercado. São elas:

  1. Liderança em custo: Baseia-se em oferecer produtos com preços menores que os concorrentes. Geralmente é utilizado quando uma empresa lança um novo produto ou planeja competir em um novo mercado.
  2. Diferenciação: Consiste em criar uma identificação própria no produto, objetivando torná-lo nitidamente distinto dos demais produtos concorrentes. Esta estratégia é adotada quando o mercado entende como valor  a exclusividade ou  determinadas características que justifiquem um preço mais alto, proporcionando maiores margens de lucro.
  3. Foco: Definir um grupo de clientes com hábitos de consumo, comportamentos e preferências parecidas ajuda a maximizar os investimentos em marketing por conta do menor desperdício de dinheiro usado para convencer quem não tem a intensão de compra, além de ser mais fácil de atender a demanda, que são semelhantes. Constantemente utilizamos esta estratégia para atingir mercados onde existem grandes competidores, atendendo demandas específicas de pequenos grupos desprezados pelas grandes empresas.

Onde você trabalha ?

Por essa simples pergunta podemos separar os donos de negócio de sucesso ou bons funcionários dos demais. Aquela pessoa que veste realmente a camisa da organização diz: “- Eu trabalho na Empresa X, que fabrica os melhores produtos para o objetivo Y”. Já os profissionais comuns dizem esdruxulamente: – “Trabalho na Empresa X. ”

Empregando a primeira afirmação você desperta interesse na outra pessoa que está participando do diálogo de negócios, sendo a apresentação ideal para palestras, encontros ou convenções. Como a maioria das pessoas, eu não procuraria saber de uma empresa onde nem o funcionário é capaz de falar bem ou dizer o que ela faz de extraordinário com relação as demais, muito menos compraria algo.

Grandes negócios não são fechados por conta da apresentação incorreta da empresa que pretende vender alguma coisa para o possível comprador ou parceiro. Definitivamente a primeira impressão é a que fica.

O custo da oportunidade

Muitas vezes nos deparamos com várias oportunidades de negócios que potencialmente trariam um bom retorno no futuro. Mas quanto custaria agarrar essa oportunidade?

Esse momento de decisão pode implicar em sérios prejuízos em caso de equívoco, dependendo exclusivamente do feeling do gestor da organização para o sucesso. A Kodak que decidiu não apostar no negócio de fotografias digitais e acabou indo a falência por entrar no ramo muito depois das concorrentes.

O custo de oportunidade no ambiente de negócios pode se apresentar de muitas formas. Como a decisão de como alocaremos os recursos humanos e financeiros para atender um cliente que rende x³ em 2 anos ou escolher entre outro cliente que me rende x¹ podendo depois aproveitar seus fornecedores para novos negócios.

Quanto nos referimos a dinheiro os aspectos a serem avaliados são outros, como uma pessoa tem 40 mil reais no banco e deve decidir se investirá em algum título ou fundo com juros de  10% ao ano (é só um exemplo) ou abrirá uma empresa baseando-se no calculo de Return On Investiment (ROI) para obter o retorno em x espaço de tempo. Partindo do principio que a taxa mínima de atratividade é de 10%, que é quando o juro do investimento passa a ser atrativo para quem tem o dinheiro,  qualquer ROI que renda menos que isso se torna inviável ou se render mais se tornará interessante.

Uma conta rápida usando juros composto e ROI supondo um lucro líquido de 3 mil mensais para a empresa:

JC = 40 mil x 10% a.a. em 5 anos = 64420,40

ROI = ROI=Investimentos÷Lucro Líquido = 40 mil : 3 mil = 13,3 meses para o negócio começar a ter lucro, já para alcançar os 64420,40 o tempo total é de aproximadamente 22 meses.

Existem ocasiões onde uma empresa pode ser menos atrativa do que investir em fundos de renda fixa, como quando o tempo de ROI é maior.

Como já escrevi em outros posts, o risco é diretamente proporcional ao retorno, sendo o custo de uma oportunidade uma questão para análise minuciosa antes de qualquer decisão.

Novo lanche do McDonald’s: McFalsidade vira McDesespero

Após assumir que seus lanches não são do tamanho apresentados em cartazes e também não são fiéis a ilustração, o McDonald’s lançou a promoção e um novo comercial na televisão. Desta vez sua chamada é para os novos preços: a partir de R$ 5,00. Portanto o McFalsidade (pequeno e caro) virou a estratégia para minimizar a repercussão dos virais sobre a qualidade do produto, tornando-se então no McDesespero (por favor me compre!)

A outrora fantástica rede de fast food  perde cada vez mais espaço para os concorrentes. Os motivos são mais por seus tropeços do que por mérito alheio.

Bob’s e Habib’s agradecem!

Escolher o caminho mais curto é sempre um bom negócio ?

As vezes tomamos decisões baseadas na expectativa de que a opção escolhida seja a mais curta para chegar ao objetivo ou o mais fácil. Mas as vezes devemos questionar quanto a validade disto. Será que escolher o caminho mais curto é sempre um bom negócio ?

Na maioria ocasiões optar por um caminho mais curto e lógico é realmente correto, pois o importante é realmente o resultado final.  Mas também, quando escolhemos errado ou por um caminho mais longo e árduo, a oportunidade de aprender com os erros leva a um aprendizado fantástico, dando bagagem para olharmos de forma mais crítica as próximas decisões.

Um exemplo disso é que a maioria dos empreendedores fundadores de empresas da Fortune 1000 já faliram pelo menos uma vez. Sendo assim, o erro que os levou a quebrar serviu de experiência e motivação para o sucesso.